terça-feira, 4 de julho de 2006

A propósito do Mundial

Mesmo para quem, como eu, não liga muito a futebol, o Campeonato do Mundo da modalidade não passa despercebido.

Além do típico colorido em que o país mergulhou e das horas a fio que os diversos canais televisivos dedicam ao tema, por vezes com reportagens que não lembram ao diabo e que pouco têm a ver com o evento, a própria sociedade uniu-se à volta do denominador comúm que é a selecção Portuguesa.

Quanto a mim, apesar de não ligar muito, gosto de ver bom futebol e o campeonato é sempre uma boa oportunidade para o fazer.
No entanto, e como não aderi à SportTv, só tenho direito a ver alguns jogos, nomeadamente os da selecção Nacional.

Tenho visto que o fanatismo tem vindo a crescer à volta desta selecção. O país pára cada vez que os jogadores entram em campo e, como não podia deixar de ser, as celebrações têm sido cada vez mais entusiásticas e efusivas, chegando ao ponto de vermos mulheres totalmente nuas penduradas nas janelas dos automóveis que circulam à volta do Marquês de Pombal.

Se Portugal ganhar o campeonato, e acredito que tem potencial para o conseguir, o que é que vai acontecer ao nosso país?

Duas coisas posso garantir:

Primeiro: não me vão ver agarrado à bandeira, nem cheio de cachecois, a celebrar no meio da multidão.
Isto porque não gosto muito desses números com milhares de pessoas confinadas a espaços mais ou menos exíguos, sejam eles fechados ou ao ar livre.

Segundo: nem pensem que vão ver a minha mulher e/ou a minha filha a celebrar, seja o que fôr, tal e qual como vieram ao mundo!

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