quinta-feira, 3 de agosto de 2006

Vamos às compras

Um olhar atento ao parque automóvel nacional revela que, cada vez mais, vemos matrículas recentes (números-letras-números) em viaturas mais antigas.

Por causa dos impostos aplicados no nosso país, o português aventura-se, com mais frequência, na procura de carros, novos ou usados, noutros países da União Europeia.

Como vivo neste maravilhoso país, à beira mar plantado, onde, em comparação com outros, ganhamos substancialmente menos e pagamos substancialmente mais, estou, também eu, a ponderar ir ao estrangeiro adquirir uma viatura.

Três notas:

Primeiro, de acordo um relatório da Comissão Europeia, Portugal foi o país da União Europeia onde se registaram os maiores aumentos nos preços dos automóveis (3,6% num ano).

Segundo, como não sou rico, lá vou ter que recorrer a um crédito bancário para levar, em notas, o dinheiro necessário para a compra da carripana. Ou seja, vou reler, e ter em conta, o que escrevi no post intitulado “Já falaste com o teu banco?”.
Por último, o caso dos carros serve, apenas, como exemplo. A verdade é que o terceiro parágrafo deste post aplica-se a muito mais. Veja-se a quantidade de gente que vai a Espanha comprar mobília ou a quantidade de “sortudos” que, por viverem junto à fronteira, aproveitam para comprar comida e roupa ou atestar os depósitos de combustível.

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