sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Uma morte, se faz favor

Mais uma vez, esta coisa de andar de comboio permite-me observar atentamente a populaça que vai ao meu lado.

Desta feita, centrei a minha atenção em duas mulheres que se sentaram ao meu lado e que liam, com grande devoção, o matutino gratuito Metro.

A notícia prendia-se com o facto de que os assassinatos por contrato são cada vez mais frequentes cá no burgo e que são as mulheres que mais faz este tipo de contrato para terminar com a vida dos maridos, seja por motivos de encornadelas fortuitas, seja porque querem ficar com as fortunas, ou com uns euros a mais, dos respectivos.
O pessoal que se cuide, especialmente os respectivos destas duas senhoras, cujos olhares, brilhantes e intrigantes, chegavam para lançar sérias suspeitas acerca do que ia passando naquelas cabeças.

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