quinta-feira, 1 de março de 2007

É só porcaria

Ora, de acordo com a notícia avançada hoje no Diário de Notícias, o executivo do Eng. Sócrates está a estudar mais um imposto e a populaça pode ter que vir a pagar pela quantidade de lixo que produz.

Tendo em conta esta moda do ambientalismo, coisa que não devia ser moda mas, sim, algo que pesa na consciência de cada um de nós, até se admite que seria um imposto bem aplicado a muita gentalha que se está a cagar para a limpeza cá do burgo e para o bem estar da populaça vizinha.

Há, no entanto, inúmeras condicionantes à correcta implementação de tal imposto e o típico portuga encarregar-se-á de dar a volta ao texto, como sempre fez em tantas outras situações.

Pela parte que me toca, não estou de acordo com mais esta maneira de extorquir dinheiro aos contribuintes e, se houver um referendo, vou votar não, fundamentando esta decisão crítica em duas razões de peso, à semelhança, estou certo, de tantos milhares de cidadãos cá do burgo.

Em primeiro lugar, porque tenho a consciência limpa, não gosto de ver os contentores do lixo a rebentarem pelas costuras e até espero que me apareça um caixote do lixo pela frente para deitar fora o maço de tabaco vazio.

Em segundo lugar, tenho, lá em casa, uma produtora de lixo pesado…

Os iluminados que andam a estudar a aplicação deste imposto devem ter em conta que cada vez que uma pequena criatura daquele calibre faz as suas necessidades fisiológicas, sejam elas de carácter líquido ou sólido, a porra das fraldas ficam com um peso que não lembra a ninguém e, em média, estamos a falar de 4 ou 5 fraldas por dia.

Pelo andar das coisas, qualquer dia ainda vai ser imposta a aplicação de chips nas sanitas da populaça, de modo a aplicar mais um imposto pela quantidade de merda que cada um produz.

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