terça-feira, 17 de abril de 2007

Massacre

Foi, tão só, o tiroteio mais letal ocorrido na história dos estabelecimentos escolares nos Estados Unidos, e trinta e três pessoas morreram mercê da loucura dum gajo que, definitivamente, tinha uns quantos parafusos a menos.

Poucas horas após o massacre, é natural que as informações sejam contraditórias, e a populaça lá da zona questiona-se sobre se seria só um atirador, ou se teria um cúmplice, sobre os motivos que terão levado a semelhante acto de loucura e sobre como é que é possível terem existido dois tiroteios, um no dormitório e outro no edifício da Faculdade de Engenharia, separados por duas horas, sem que ninguém tivesse feito nada.

Há quem diga que o alucinado, que, pelos vistos, era um estudante de origem asiática, ia atrás da namorada para lhe pedir algum tipo de explicações, e há quem diga, sem querer estabelecer qualquer paralelismo com qualquer caso recente na história cá do burgo, que o gajo era um frustrado, por não ter conseguido ingressar na classe de cadetes (um programa de treino militar que faz da Universidade Técnica de Virgínia uma universidade conhecida), tendo-se ficado pelas aulas de engenharia.

A única certeza, no meio de mais um caso de insanidade mental, prende-se com a condenável facilidade, existente nos EUA, para a aquisição de armas que está ao alcance de qualquer um.

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