quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Fiscal dos Caminhos de Ferro cá do burgo

Em tempos, falei, aqui, sobre um revisor, dos comboios da Linha de Sintra, cujo brio e zelo profissional era digno de salientar, ainda que a aparência e apresentação deixassem algo a desejar.

Hoje, apanhámos o mesmo revisor, o que me impeliu a voltar ao tema, já que a criatura vai de mal a pior e já nem o referido profissionalismo merece escapar a uma crítica mais ríspida.

Primeiro, o cabelo está francamente mais comprido e o tal penteado à Luís Represas deu lugar a uma gadelha desarranjada.

Segundo, a CP não lhe deve ter dado um cinto para apertar as calças, de modo a que não fique desfraldado.

Terceiro, persiste em mostrar parte da t-shirt branca a sair pela manga da camisa de manga curta da farda.

Por último, não deve saber o que é graxa preta para dar uma limpeza nos, ainda que possam ser mais confortáveis, foleiros ténis pretos que usa em detrimento dos sapatos, tidos como acessório corrente no conjunto duma farda como a que enverga.

Além disso, o tal brio profissional foi, literalmente, por água abaixo, já que, hoje, o homem andava dum lado para o outro, feito barata tonta, a ver os títulos de transporte da populaça enquanto falava sozinho, como se estivesse a atravessar uma daquelas fases de “delirium tremens”.

Volto a dizer que, estando a CP numa de melhorar o serviço prestado aos utentes e a sua própria imagem institucional, este sujeito devia ser repreendido e obrigado a cuidar da sua inadmissível imagem enquanto revisor.

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