segunda-feira, 22 de outubro de 2007

(In)eficácia policial

Seja onde for e seja qual for a razão, é inadmissível que a Polícia de Segurança Pública demore cerca de uma hora e vinte para responder ao apelo duma cidadã que, diga-se de passagem, após tanto tempo de espera e de ver o seu problema “resolvido” doutra maneira, ainda teve a simpatia de voltar a ligar para a esquadra e cancelar o pedido de ajuda.

Falta de pessoal? Falta de viaturas? Pouca vontade de sair do quentinho da esquadra?

Neste caso, a coisa nem era nada de especial, já que a senhora tinha um carro a bloquear-lhe a entrada da garagem, estava farta de apitar, chateada por estar a importunar a vizinhança com tanta buzinadela e apetecia-lhe ir tomar um banho quente, depois duma tarde em viagem, vinda não sei de onde.

Mas há, com certeza, outras situações bem mais urgentes e com carácter de emergência, como uma grávida prestes a parir, uma cena de pancadaria, um acidente de viação ou um assalto, e, nestes casos, mais do que 5 minutos para a pronta resposta das forças policiais pode significar um desfecho nefasto ou um final feliz.

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