sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Feitiço contra o feiticeiro

Lá para os lados de Sacavém, um desentendimento entre três colegas adolescentes deu para o torto (ou não, dependendo do ponto de vista) quando, de repente, apareceu, lá no meio, uma arma de fogo, vulgo, uma pistola.

Segundo parece, dois dos adolescentes tentaram agredir o terceiro colega e um deles sacou duma pistola para dar, diz um jornal cá do burgo, citando fonte policial, uma coronhada no desgraçado.

Faço aqui um parêntesis para frisar que a tal fonte policial ou é da família do agressor ou é completamente anormal, ao afirmar que o rapaz puxou da arma para dar uma coronhada.

Então já não existem punhos ou soqueiras ou a ponta da chave a sair pelo meio dos dedos? É preciso uma arma para dar uma coronhada? Pelo amor da Santinha, senhor fonte policial, tenha mas é juízo.

Fechado o parêntesis, no meio da confusão, e porque o agredido até deve ter feito por se defender, a arma caiu no chão, o agredido foi mais rápido que os outros dois otários e a situação inverteu-se, passando o agredido, na posse da dita arma, a agressor.

Ora, numa demonstração de que até é mais esperto dos que os outros dois parvalhões, decidiu ensinar-lhes que uma arma de fogo não serve para dar coronhadas e enfiou um balázio em cada um deles.

Pela minha parte, só não entendo é porque é que o autor dos disparos se pôs em fuga depois de cometido o acto, já que, a avaliar pela maneira como a história é contada, a coisa resume-se a uma situação de auto defesa.

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