quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Tem que ser!

O preço do pão, um dos bens alimentares mais essenciais, a par do leite (que já levou com não sei quantos por cento de aumento no preço), vai ter que aumentar 50% sob pena da indústria de panificação não conseguir sobreviver cá no burgo.

Uma loucura!

Já não falo da populaça mais jovem que, por força de tanta publicidade ao emagrecimento e a uma alimentação cheia de saúde, tende a cortar com a carcaça carregada de manteiga, quer ao pequeno-almoço quer ao lanche, e com este alimento como acompanhamento de qualquer refeição que tenha uma deliciosa molhaça.

Pergunto-me, isso sim, como é que a camada mais idosa da populaça nacional, paralelamente tida, tantas vezes, como a camada mais pobre da nossa sociedade, consegue aguentar um aumento de 50% num produto que é, tantas vezes, a base da sua alimentação?

Carlos Santos, o representante da Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares, afirmou que, numa reunião que teve com a associação, o ministro da tutela disse para não os fabricantes do precioso bem não estarem preocupados, porque os campos estão cultivados.

Carlos Santos diz que o que vê pelo país fora é só erva.

Eu acho que o que se vê por este burgo fora é só merda.

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