terça-feira, 15 de julho de 2008

Mas que merda é esta?

Chamem-me insensível, se assim o desejarem, mas, na realidade, alguma coisa de perfeitamente anormal se passa nesta porra de país.

As novidades que vão aparecendo sobre as famílias ciganas, lá do bairro não sei das quantas, que estão, provisoriamente, alojadas num qualquer pavilhão desportivo, devem dar que pensar ao comum cidadão que já anda excessivamente preocupado com a situação financeira deste país e, consequentemente, com a própria situação financeira familiar.

Agora entendo porque é que há, por aí, muito boa gente a deitar contas à vida porque gostaria, como é o nosso caso, de ter mais uma pequena cria e não o faz por falta de apoios do estado, entre outras razões.

Estes parasitas da nossa sociedade têm dez filhos e um quarto de centena de netos, porra, e, claro está, recebem os apoios da Segurança Social, entidade para quem o comum cidadão desconta todos os meses.

Estas criaturas, que não fazem a ponta dum pénis na vida, ainda se queixam da falta de alimentos, desde que estão no tal do pavilhão, e que as suas crianças nem leite têm para beber.

E se fossem para o pénis que os fecunde?

É que se eu, como o resto da comum populaça, chegar à Segurança Social e disser que a merda dos 21 euros do abono de família não chega para dar o mínimo de alimento à a minha filha, mandam-me logo dar uma curva e, na volta, ainda chamam o segurança para me pôr na rua por desacatos num local publico.

Então, esta gentalha tem meios para andar, por aí, com os pescoços e pulsos cobertos de fios de ouro, cheios de anéis, grandes televisões, bons telemóveis e, como vi há uns dias atrás, para sacar dum maço de notas de 50 euros para pagar o almoço, numa qualquer tasca cá do burgo, e não tem dinheiro para ir à mercearia comprar leite para as crias e comida para os graúdos?

1 comentário:

Lipa disse...

Ora nem mais! E a televisão a dar-lhes tempo de antena...
Não tens a fama do Mério Crespo, mas escreves bem e acertado como ele.
Obrigada pelos links. Adorei ler. Haja mais quem ponha o dedo na ferida.