sexta-feira, 8 de agosto de 2008

A nacionalidade dos cabrestos

Em jeito de adenda ao post “Poupança desnecessária”, uma breve nota sobre a nacionalidade dos dois borregos…

Desde logo, foi noticiado que os larápios eram brasileiros e diversas vozes, por esse burgo fora, elevaram-se contra esta gente que vem para cá inundar-nos com o raio do sotaque vindo do lado de lá do Atlântico.

Penso que nem tanto ao mar nem tanto à terra, já que existem, com certeza, brasileiros honestos a trabalhar cá no burgo, devidamente legalizados, com as contribuições em dia e a fazer mais pela nossa sociedade do que muita merda que por aí anda, tal como tantos outros oriundos de outros países.

Se os dois broncos fossem, de raiz, cá do burgo, seriam considerados, somente, como duas bestas e não como duas bestas escorraçadas que vieram lá de fora.

O problema levanta-se quando vemos que qualquer um entra neste país, legalizado ou não, com cadastro ou não, com trabalho ou não, sem que ninguém lhe pergunte nada e, com a fraca qualidade de vida e o desemprego existente, este excesso de população, mais cedo ou mais tarde, teria que começar a causar sérios problemas que, diga-se de passagem, ainda agora começaram.

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